sábado, 17 de fevereiro de 2018

Avaliação da Aprendizagem




De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação do processo ensino-aprendizagem, apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória). Entenda cada tipo:

1.      Diagnóstica

Auxilia o professor a detectar ou fazer uma verificação dos conteúdos e conhecimento do aluno. E a partir dos dados desse diagnóstico realizar o planejamento de ações que supram as necessidades e atinja os objetivos propostos. Com isso se utiliza a avaliação de aprendizagem como suporte para o planejamento de ensino. Recomenda-se aplicar este tipo de avaliação no início do processo de ensino-aprendizagem.

Como aplicar a avaliação diagnóstica:

  • Entrevistas com alunos, ex-professores, orientadores, pais e familiares;
  • Exercícios ou simulações para identificar colegas com quem o aluno se relaciona;
  • Consulta ao histórico escolar/ficha de anotações da vida escolar do aluno;
  • Observações dos alunos, particularmente durante os primeiros dias de aula;
  • Questionários, perguntas e conversa com alunos.

2.      Formativa

Tem como objetivo verificar se tudo aquilo que foi proposto pelo professor no seu planejamento em relação aos conteúdos estão sendo atingidos durante todo o processo de ensino aprendizagem do aluno passo a passo. Com isso é possível aplicar a recuperação paralela, onde os alunos resgatam os conceitos revisando-os ao longo do caminho e evoluindo cada um no seu ritmo.
Essa intervenção e postura do professor como mediador tira de cena aquela prática de classificar o aluno com uma nota. Não se tem mais a visão da avaliação no resultado do teste e sim no potencial de desenvolvimento do aluno. O professor como mediador refletirá sobre o processo e tomar decisões para re-planejar suas ações para intervir e adequar suas práticas em sala de aula com o objetivo do aluno aprender e não simplesmente melhorar sua nota.

Como aplicar a avaliação formativa:

  • Diariamente: ao rever os cadernos, o dever de casa, fazer e receber perguntas, observar o desempenho dos alunos, nas diversas atividades de classe;
  • Ocasionalmente: por meio de provas ou outros instrumentos, mais ou menos formais;
  • Periodicamente: utilizando testes ao final de cada sub-unidade, unidade, projeto, para aferir a aprendizagem e outros desempenhos dos alunos.

3.      Somativa

Tem o objetivo de atribuir notas e conceitos para o aluno ser promovido ou não de uma classe para outra, ou de um curso para outro, normalmente realizada durante o bimestre ou semestre.

Como aplicar a avaliação somativa:

  • uma prova ou trabalho final;
  • uma avaliação baseada nos resultados cumulativos obtidos ao longo do ano letivo;
  • uma mistura das duas formas acima.
É necessário que o professor tenha clareza destas etapas para que possa realizar a avaliação de forma integrada.
A prática da avaliação escolar que tem o foco a classificação, no processo de obtenção de médias de aprovação ou médias de reprovação está ultrapassado. Para um verdadeiro e atual processo de avaliação, não interessa a aprovação ou reprovação de um aluno, mas sim sua aprendizagem e, consequentemente, o seu crescimento.
Ao avaliar, o professor estará constatando as condições de aprendizagem dos alunos, para, a partir daí, prover meios para sua recuperação, e não para sua exclusão, como uma punição, se considerar a avaliação um processo e não um fim. 

Deliberação CEE 155

Resultados da pesquisa

[PDF]CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO



AVALIAÇÃO DE ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA










BNCC


Introdução

 COMPETÊNCIAS GERAIS






AÇÕES PARA ASSEGURAR AS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA:



EDUCAÇÃO BÁSICA
 - COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 


ENSINO FUNDAMENTAL 
 - ÁREAS DO CONHECIMENTO 
- COMPONENTES CURRICULARES 
- 6 AO 9 ANO

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, quarta-feira, 20 de dezembro de 2017. Confira o documento na íntegra clicando aqui.

Dominando as Práticas Pedagógicas

Dominando as práticas pedagógicas.
No campo da educação é comum se deparar com colegas de profissão que se queixam da dificuldade que apresentam em dominar as modernas práticas pedagógicas.
Para que o profissional encontre caminhos que facilite transferir o discurso pedagógico da teoria para a prática são necessárias diversas atitudes a serem observadas, bem como inseri-las na prática educacional.

Considerando a real importância em aplicar com clareza o conhecimento que possui, bem como propiciar o sucesso profissional e o desempenho significativo dos alunos, orienta-se estar atento a determinadas questões como:


• Plano de Trabalho: Observação e compreensão

É fundamental que o professor esteja atento, conhecer bem a turma para elaborar um plano de trabalho que deve ser voltado para o que fazer e como fazer;
• Avaliação:

A avaliação é uma das principais formas de verificar o caminho que o aluno está seguindo, podendo descobrir suas reais dificuldades e necessidades, podendo interferir quando preciso e precocemente.

• Contextualização:
Além de relacionar certo assunto com o cotidiano dos alunos, fazer uma relação de conceitos e conteúdos com as disciplinas.

• Interesse do aluno x Conhecimento Próprio;
Instigar o aluno a adquirir o conhecimento prévio é uma atitude que compete ao professor.

 Trabalho Interdisciplinar:
A união das matérias propicia o conhecimento amplo do aluno, visto que um assunto passa a ser discutido e relacionado com diferentes disciplinas.

• Seqüência didática: Trata-se de uma série de aulas ministradas que não apresenta um produto final obrigatório e que leva os alunos ao desafio e aprendizado.

• Temas Transversais:
Não são disciplinas, mas sim temas que são abordados constantemente nas disciplinas.

• Tempo Didático:
Deixar claro os objetivos, estabelecendo o que quer ensinar; a forma como cada aluno aprende; a maneira que irá acompanhar o trabalho desenvolvido pelos alunos.

• Inclusão:
Preparar-se para receber o aluno com deficiência, bem como buscar os conhecimentos que esse apresenta e a possibilidade que ele tem de evoluir em relação aos demais conteúdos propostos.

Ressalta-se que o professor que realmente tem amor pela profissão e consciência do importante papel representado na sociedade, percebe a necessidade de ser capacitado e busca se aperfeiçoar com a finalidade de poder oferecer uma educação de qualidade para seus alunos. 


ENSINAR – APRENDER

Práticas Pedagógicas que promovem a Aprendizagem dos Estudantes

Diagnóstico com os alunos: Realizar diagnóstico para saber quais são os interesses, desejos e necessidades dos estudantes e utilizar os resultados como base para o planejamento das práticas pedagógicas da escola e da rede.
Referências em práticas pedagógicas: Disponibilizar referências para que as escolas e os professores sejam capazes de conceber novas práticas pedagógicas e materiais didáticos; criar a cultura de troca de experiências entre professores e escolas da rede.
Aprendizagem contemporânea: Planejar e implementar práticas pedagógicas a partir dos interesses dos adolescentes e das necessidades do século 21, com o uso dos recursos e das tecnologias disponíveis na escola e na comunidade.
Estudante protagonista: Promover o uso de metodologias mais atrativas e ativas, em que os alunos sejam protagonistas; realizar atividades educativas que envolvam o aluno como construtor e condutor do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento; investir na aprendizagem por autoria, trabalhando os componentes curriculares a partir de projetos construídos pelos próprios alunos.
Coautoria pedagógica: Criar e fortalecer mecanismos em que os estudantes sejam coautores de práticas pedagógicas, junto com seus professores.
Valorização dos estudantes: Valorizar os conhecimentos que os adolescentes já trazem consigo para a escola e as conquistas alcançadas no dia a dia, sempre acreditando no seu potencial.
Socialização: Propor e valorizar atividades educativas que gerem interação, colaboração e criação entre os estudantes.
Aprendizagem compartilhada: Estimular a prática de aprendizagem entre pares, criando momentos diversos em que os próprios alunos ensinam algo aos colegas.
Ressignificação do erro: Criar estratégias para ressignificar a noção de “erro”, de forma que seja percebido como necessário e orientador para o processo de desenvolvimento.
Reconhecimento: Reconhecer e celebrar as boas atitudes e conquistas dos estudantes.
Estímulo docente: Criar ambiente favorável à escuta, pesquisa, formação, estímulo e criação, para fomentar e apoiar professores no desenvolvimento e/ou implementação de práticas pedagógicas mais inovadoras; garantir carga horária para momentos de reflexão sobre a prática, rotina de estudo, identificação de lacunas, planejamento e construção de propostas.
Integração docente: Integrar a equipe docente em trabalhos pautados pelo compartilhamento, bem como pela criação e construção coletiva de conhecimentos.
Interdisciplinaridade: Promover projetos interdisciplinares, inclusive de ação continuada e de longo prazo; construir planejamentos por áreas do conhecimento, considerando e correlacionando os objetivos de aprendizagem de cada componente curricular.
Banco de referências e práticas: Criar um banco de metodologias, práticas e ferramentas para serem consultadas e adaptado à realidade de cada escola; disponibilizar essas referências em diferentes formatos e mídias (ex: imagens, som, escrita, vídeos etc), para facilitar o uso pelos professores; utilizar aplicativos de celular, site da secretaria de educação ou comunidade em redes sociais para divulgação do banco e das práticas na rede.
Compartilhamento de práticas: Promover espaços de compartilhamento de práticas entre professores, fortalecendo vínculos e estimulando a troca entre pares; apoiar educadores a sistematizar e monitorar suas práticas, construindo um sistema de documentação que facilite esse registro; incluir as práticas desses professores no banco de referências da rede.
Personalização: Desenvolver práticas pedagógicas diversificadas, que considerem o perfil, o ritmo e as especificidades de cada estudante, permitindo o aprendizado e o acompanhamento mais personalizado de cada aluno.
Experimentação: Desenvolver práticas pedagógicas que possibilitem aos estudantes colocar a “mão na massa”, aprendendo através de projetos, resolvendo problemas reais, criando e testando soluções concretas; promover atividades educativas que fomentem a experimentação, a inovação, a criação, o exercício da cidadania e o desenvolvimento integral dos alunos.
Pesquisa científica: Trabalhar projetos científicos com os alunos a partir de temas do seu interesse; estimular práticas de pesquisas com experimentação e reconhecimento de instituições de referência (feiras, exposições, concursos, parcerias com universidades etc.).
Tecnologias: Promover o uso pedagógico das tecnologias e da internet, utilizando-as a favor da realização de práticas mais inovadoras; usar a tecnologia de forma lúdica e criativa como ferramenta de estímulo ao engajamento, à aprendizagem e à colaboração entre os alunos; levar a tecnologia para a sala de aula e outros espaço da escola, extrapolando os limites do laboratório de informática.
Planejamento para a tecnologia: Realizar planejamentos específicos para o uso da tecnologia, definindo objetivos e formatos claros; estar atento para a rápida defasagem de ferramentas tecnológicas (computadores e tablets que ficam obsoletos); discutir com os alunos desejos e formatos para utilizar a tecnologia na escola de forma ampla; ampliar o entendimento e o repertório dos professores sobre os usos da tecnologia na educação.
Gamificação: Incentivar o uso de jogos na aprendizagem; planejar práticas pedagógicas utilizando a lógica dos games, incorporando elementos como aventura, competição e premiação.
Novas plataformas: Criar novas plataformas para apoiar a educação.
Sugestões de Atividades:
Leitura: Criar programas que estimulem o prazer pela leitura entre os adolescentes.
Iniciação científica: Criar programas de iniciação científica nas escolas.
Seminários: Propor seminários em grupo com os alunos.
Sustentabilidade: Promover ações e projetos no tema sustentabilidade e relacionados a outras causas voltadas à melhoria do mundo, que gerem engajamento e educação para a cidadania.
Cinema na escola: Realizar projetos de produção de curtas-metragens sobre temas relacionados à realidade dos estudantes.
Matemática em debate: Promover rodadas de diálogo sobre matemática, com foco em aprofundar os porquês das fórmulas e operações e desconstruir estigmas e bloqueios que interferem na aprendizagem desse componente curricular.
Para além dos muros: Propor práticas pedagógicas que envolvam agentes e espaços externos à escola, conectando a aprendizagem com o território e a cidade; valorizar a cultura local na qual a escola está inserida; criar ações específicas para integrar a comunidade local nos projetos da escola.

ATPC - 02/março


Sugestões de Atividades:
Leitura: Criar programas que estimulem o prazer pela leitura entre os adolescentes.
Iniciação científica: Criar programas de iniciação científica nas escolas.
Seminários: Propor seminários em grupo com os alunos.
Sustentabilidade: Promover ações e projetos no tema sustentabilidade e relacionados a outras causas voltadas à melhoria do mundo, que gerem engajamento e educação para a cidadania.
Cinema na escola: Realizar projetos de produção de curtas-metragens sobre temas relacionados à realidade dos estudantes.
Matemática em debate: Promover rodadas de diálogo sobre matemática, com foco em aprofundar os porquês das fórmulas e operações e desconstruir estigmas e bloqueios que interferem na aprendizagem desse componente curricular.
Para além dos muros: Propor práticas pedagógicas que envolvam agentes e espaços externos à escola, conectando a aprendizagem com o território e a cidade; valorizar a cultura local na qual a escola está inserida; criar ações específicas para integrar a comunidade local nos projetos da escola.



Quando se refere à formação continuada, são enfatizados os seguintes aspectos do profissional: a formação, a profissão, a avaliação e as competências que cabem ao profissional. 

O educador que está sempre em busca de uma formação contínua, bem como a evolução de suas competências tende a ampliar o seu campo de trabalho. 

Segundo o estudioso Philippe Perrenoud, a formação profissional contínua se organiza em determinadas áreas prioritárias. Dentre elas estão as competências básicas que cabem ao educador. Refere - se como áreas de competências, devido cada uma delas abordar várias competências. Veja as dez grandes áreas de competências segundo Perrenoud: 

Competências de referência
Competências mais específicas a serem trabalhadas em formação contínua (exemplos) 


1. Organizar e animar situações de aprendizagem
• Conhecer, em uma determinada disciplina, os conteúdos a ensinar e sua tradução em objetivos de aprendizagem.

• Trabalhar a partir das representações dos alunos.

• Trabalhar a partir dos erros e obstáculos à aprendizagem.

• Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas.

• Comprometer os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

2. Gerir a progressão das aprendizagens • Conceber e gerir situações-problema ajustadas aos níveis e possibilidades dos alunos. 

• Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino primário.

• Estabelecer laços com teorias subjacentes às atividades de aprendizagem.

• Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, segundo uma abordagem formativa.

• Estabelecer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão. 


3. Conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação • Gerir a heterogeneidade dentro de uma classe. 

• Ampliar a gestão da classe para um espaço mais vasto.

• Praticar o apoio integrado, trabalhar com alunos em grande dificuldade.

• Desenvolver a cooperação entre alunos e certas formas simples de ensino mútuo. 


4. Implicar os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho • Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com os conhecimentos, o sentido do trabalho escolar e desenvolver a capacidade de auto-avaliação na criança. 

• Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos (conselho de classe ou da escola) e negociar com os alunos diversos tipos de regras e contratos.
• Oferecer atividades de formação opcionais, a La carte.

• Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno. 

5. Trabalhar em equipe • Elaborar um projeto de equipe, representações comuns. 
• Animar um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
• Formar e renovar uma equipe pedagógica.

• Confrontar e analisar juntos situações complexas, práticas e problemas profissionais.

• Administrar crises ou conflitos entre pessoas. 

6. Participar da gestão da escola • Elaborar, negociar um projeto da escola. 

• Gerir os recursos da escola.

• Coordenar, animar uma escola com todos os parceiros (bairro, associações de pais, professores de língua e cultura de origem).

• Organizar e fazer evoluir, dentro da escola, a participação dos alunos. 

7. Informar e implicar os pais • Animar reuniões de informação e de debate. 
• Conduzir entrevistas.

• Implicar os pais na valorização da construção dos conhecimentos. 

8. Utilizar tecnologias novas • Utilizar softwares de edição de documentos. 

• Explorar as potencialidades didáticas dos softwares em relação aos objetivos das áreas de ensino.

• Promover a comunicação à distância através da telemática.

• Utilizar instrumentos multimídia no ensino. 

9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão 

• Prevenir a violência na escola e na cidade.

• Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.

• Participar da implantação de regras da vida comum envolvendo a disciplina na escola, as sanções e a apreciação de condutas.

• Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em classe.

• Desenvolver o sentido de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça. 

10. Gerir sua própria formação contínua 

• Saber explicitar as próprias práticas

• Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.

• Negociar um projeto de formação comum com colegas (equipe, escola, rede).

• Envolver-se nas tarefas na escala de um tipo de ensino ou do DIP.

• Acolher e participar da formação dos colegas.

Sugere-se que cada educador tenha consciência do nível de competências em que se encontra, realizando uma auto avaliação, o que irá resultar em uma grande evolução na sua função como educador.

ATPC - 01/março


As reuniões semanais são a base para o alinhamento com a equipe, conforme os tópicos que seguem:
  • analisar com o colaborador o rendimento da semana que passou;
  • planejar a próxima semana, incluindo novas demandas e possíveis alterações das demandas atuais.
Uma reunião produtiva costuma ser rápida, ter um objetivo a ser alcançado e gerar algum tipo de ação futura. A comunicação entre profissionais ou membros de uma equipe, seja para planejamentos, tomada decisões ou limar conflitos, é fundamental. Confira algumas dicas:
Abra a reunião clarificando os objetivos - certifique-se de que todas as pessoas presentes agregam algo ao tema e que concordam no tempo proposto para a discussão. Deixe o objetivo e a pauta escritos e visíveis durante toda a reunião.
Permaneça de pé – Sempre que conduzo reuniões para clientes eu faço a condução de pé. Isso me permite evitar conversas paralelas (em função de meu posicionamento), observar os participantes (incentivando ou controlando a participação) e me ajuda a referenciar visualmente o objetivo escrito, quando o foco é perdido.
Utilize um relógio no centro da mesa – Um dos principais desafios para os condutores que são treinados e começam a aplicar as técnicas é o controle do tempo da reunião. Como sugestão, deixe um relógio grande no centro da mesa, visível por todos, para que todo o grupo seja conscientizado e se preocupe com o tempo.
Registre a memória da reunião – Para evitar que a conversa se perca ou fique prolixa, convém registrar as principais idéias discutidas na reunião e os próximos passos (com responsável e data).
Avalie o processo – Após a reunião faça uma pesquisa com os participantes sobre a mesma e seu processo de condução, pois isso o ajudará a aprimorar sua técnica.

Pauta

A definição de uma pauta na reunião é fundamental para que o assunto mais importante seja de fato discutido e as decisões sejam tomadas – o tema deve ser comunicado previamente a todos os participantes. Sem um foco principal, o assunto pode ficar disperso, fazendo com que os participantes se desinteressem.
 As ATPCs têm a finalidade de promover o alinhamento de objetivos e maior comprometimento com metas propostas no planejamento escolar.
É muito importante existir o acompanhamento e a cobrança das ações que foram definidas. Sem estas ações, este encontro entre profissionais pode perder o efeito e a credibilidade. Uma medida eficaz neste sentido é a ata da reunião para documentar quais são as responsabilidades de cada um dos participantes sobre determinado projeto, bem como os prazos estabelecidos para as tarefas.

Para que as reuniões de ATPCs sejam mais produtivas evitaremos atrasos e conversas paralelas, a fim de manter o foco no alinhamento das atividades pedagógicas.

ATPC - 28/fev



NÚCLEO PEDAGÓGICO

Assunto 1: Errata 18ª edição da AAP de Língua Portuguesa Informamos sobre a errata nos Cadernos do Professor e Cadernos do Aluno da 18ª edição da AAP, conforme segue:
8º Ano – EFCADERNO DO PROFESSOR – LÍNGUA PORTUGUESA pp. 3, 5, 9, 10.Onde se lê: norma padrão Leia-se: norma-padrão
CADERNO DO ALUNO – LÍNGUA PORTUGUESA Questão 3 – p. 5.Onde se lê: norma padrão Leia-se: norma-padrão




No começo do ano escolar, essa avaliação permite observar quais pontos não foram bem assimilados em relação aos conteúdos do ano anterior, criando, assim, um norte de início para os professores executarem as ações necessárias de correção.
Já nas avaliações no meio das atividades anuais, atuam como instrumentos para analisar se o planejamento feito pelo docente está trazendo os resultados esperados, permitindo também readaptar alguns aspectos, se necessário.
Ao final do ano, além de demonstrar os resultados do período letivo em relação aos alunos, propicia avaliar a postura adaptativa dos professores em relação à sensibilidade pedagógica para compartilhar conhecimentos levando em conta as dificuldades demonstradas pelos discentes. Veja agora as formas de promover essa avaliação contínua:

Debates em sala

Muitos conhecimentos podem ser demonstrados em debates em sala de aula, incentivando ao mesmo tempo a boa relação com as distintas opiniões existentes.
Os alunos, incentivados a falar a respeito do que sabem, demonstram pontos assimilados na escola em contraponto com suas experiências e as informações obtidas na mídia, nas redes sociais e até em conversas com seus familiares e amigos.

Produção textual

A produção de textos pode ser utilizada em diferentes disciplinas. Na língua portuguesa, é possível avaliar desde a capacidade de coesão e coerência, aos aspectos discursivos, gramaticais e de pontuação.
Os textos também podem servir para resumir o conteúdo apreendido no bimestre anterior, permitindo que os professores identifiquem quais pontos foram absorvidos e de que forma.

Esquetes e dramatizações

Breves esquetes, além de divertidas, são formas avaliativas que promovem o desenvolvimento da expressão e da postura dos alunos. Podem abordar temas específicos da história ou ainda serem boas aliadas para avaliação em letras estrangeiras, com interpretação musical, por exemplo.

Resolução de problemas matemáticos

A criação de problemas matemáticos, envolvendo diversas equações e contas, são boas opções para trabalhar os conteúdos exatos. Além disso, com problemas bem elaborados e contextualizados, fazendo referência a outras disciplinas, o aluno já vai sendo preparado para exames nacionais e vestibulares.

Jogos e dinâmicas

Tanto os jogos como as dinâmicas são capazes de exercitar o intelecto e o corpo, sendo bastante divertidos para os alunos. Podem ser utilizados em todas as disciplinas, como geografia, biologia ou física. É interessante promover um bom uso espacial e também material, para que eles sejam criativos ao desenvolver suas ideias baseados nas instruções fornecidas.
Os jogos ainda podem apresentar níveis de evolução, assim como os games digitais, demonstrando a etapa do conhecimento sobre determinado assunto em que os alunos estão. São também boas formas de promover o trabalho em equipe e a colaboração.

Ensino híbrido

A utilização do ensino híbrido pode ser também uma forma avaliativa. Ao recorrer às redes sociais, aos portais de notícias e vídeos ou aos simulados online, os professores valorizam a linguagem que tem sido utilizada hoje pelas crianças, adolescentes e jovens, e dão oportunidade às novas tecnologias.
Pode ser utilizado o laboratório rotacional ou mesmo a sala de aula invertida, com conteúdos que sejam apresentados aos colegas em um outro momento. Celulares e outros aparatos móveis são bons aliados nesses casos.
RECUPERAÇÃO CONTÍNUA